quarta-feira, 21 de julho de 2010

Civilização Romana


      O Império de Alexandre, o grande, representou a primeira tentativa de difundir uma mesma cultura e reunir Oriente e Ocidente em um único Estado. Mas não resistiu à morte de seu criador e desagregou-se rapidamente. Destino diferente coube aos romanos. Organizada inicialmente como Cidade-Estado, a expansão de Roma pela Península Itálica levou 230 anos para se consolidar. Após Tê-lo feito,  porém, seu domínio se alastrou desde a Península Ibérica até a Mesopotâmia. Nos dois primeiros períodos de sua História, Roma conheceu a Monarquia e a República. Por essa época, constitiu-se em seu território um Estado forte e unificado,  com uma poderosa burocracia.  Surgiram também grupos sociais diferenciados, que viviam em permanente conflito. Desse conflito originaram-se Instituições Políticas responsáveis por representar as camadas populares da sociedades.



     

1. Características Geográficas da Itália
  • Localização: a Península Itálica ocupa posição central no Mar Mediterrâneo
  • Povos: foi ocupada por Italiaotas, Etruscos e Gregos
2. Origens de Roma e Períodos da História Romana
  • Lenda: os irmãos gêmeos Rômulo e Remo,  que tinham sido amamentados por uma loba. Fundaram Roma (753 a.C).
  • Pesquisa sobre a origem: está ligada aos povos Sabinos e Latinos. Por volta do século VII a.C., com os Etruscos, consolidou-se a fundação.
  • Períodos da História: Monarquia (753 a.C a 509 a.C ), República (509 a.C a 31 a.C .) e Império (27 a.C. a 476 d.C.).
3. Período da Monarquia
  • Os Genos eram a célula fundamental da sociedade. O povo estava organizado em Genos, Cúrias e Tribos.
  • Instituições Políticas: Senado, Assembléia Curial e Rei.
  • Classes Sociais: Patrícios, Plebeus e Escravos.
  • Reforma Serviana: destruiu a organização da comunidade gentílica baseada na união pelos laços de sangue e de solidariedade. Toda população foi dividida segundo o território e o grau de riqueza.
4. Período da República
  • Instituições Políticas: Senado, Assembléia dos Cidadãos e Magistraturas.
  • Lutas de classes: a) dos escravos: rebeliões, mas não revoluções ;b) luta dos plebeus: conquistaram uma série de direitos que, ao final, não chegaram a beneficiar toda a plebe mas apenas seus líderes.
  • Conquistas militares: à expansão militar seguiu-se uma série de etapas: conquista de toda a península itálica,  Guerras Púnicas, submissão de Cartago e dominações das regiões mediterrânicas. As conquistas alteraram o modo de vida romana, que evoluiu, nas classes dominantes, em direção ao luxuoso e ao requintado. Desenvolveu-se a classe dos cavaleiros (comerciantes ou financistas ricos ). Empobrecimento da massa plebéia, devido aos esforços das guerras
  • Crise da República e Reforma dos Graco: Tibério e, depois, Caio Graco elaboraram leis entre 133 a.C e 122 a.C., para atenuar os sofrimentos das massas (lei agrária ,  lei judiciária e lei frumental ).
  • Transição da República para o Império: na transição da República para o Império ocorreram lutas pelo poder,  compreendendo várias etapas: Caio Mário (107 a.C), Cornélio Sila (82 a.C), 1º triunvirato (60 a.C), Ditadura de César (46 a.C), 2º triunvirato (43 a.C) e Ascensão de Otávio.
5.Período Imperial
  • Obra de Augusto: sem assumir oficialmente o título de Rei,  Augusto governou com poderes absolutos e promoveu uma série de reformas sociais e administrativas. Instituiu e consolidou as instituições romanas.
  • Alto Império (27 a.C 235 d.C): período de crescimento e de esplendor de Roma;
  • Baixo Império (235 a 476): fase de turbulência, que marcou a decadência de Roma.
6. A decadência Romana
  • Tensões e rebeliões internas somaram-se a pressões dos povos bárbaros na desagregação do Império Romano .Em 395 dividiu-se a parte ocidental ( com sede em Roma )da parte oriental ( com sede em Constantinopla).Em 476, o último imperador romano do Ocidente, Rômulo Augusto,  foi deposto por Odoacro, Rei dos Hérulos. 

pare, olhe, reflita

Segundo a lenda, Roma teria sido fundada em uma época imprecisa por Enéias, filho da Deusa Vênus e do herói Anquises. Troiano de nascimento, Enéias fugiu da cidade natal quando esta foi tomada pelos gregos no fim da Guerra de Tróia. Teria rumado então para a Península Itálica, onde se casou com a filha de um Rei e fundou a futura "Cidade Eterna".


Além disso, o Rei era o Chefe da Supremo da Guerra.
Ao Senado, Rômulo atribuiu o poder de decidir sobre todas as questões que o Rei lhe submetesse e de fazê-lo por meio do voto. Ao povo em geral, concedeu os seguintes poderes: eleger os Magistrados, sancionar as leis, decidir sobre a paz e a guerra, se o Rei assim desejasse. No entanto, mesmo assim, a autoridade do povo não estava fora de controle, pois a aprovação das decisões pelo Senado era necessária.

A Revolta de Espártaco

Vivendo em condições miseráveis, os escravos do sul da Península Itálica organizaram, em 73 a.C., uma revolta pra se libertar e voltar aos seus locais de origem. O líder da rebelião foi o gladiador Espártaco foi morto e seis mil revoltosos foram presos e crucificados ao longo da estrada conhecida como via Ápia, entre as cidades de Roma e Cápua.

A Monarquia Romana

Ao fundar Roma, Rômulo distribuiu o povo em três grupos, colocando na chefia de cada um deles o indivíduo mais ilustre .Em seguida, dividiu cada um dos grupo em dez, à frente dos quais colocou os mais corajosos. Chamou de tribos as divisões maiores e de cúrias as menores(...).

Rômulo reservou ao Rei as seguintes prerrogativas: Presidir as cerimônias sagradas e os sacrifícios e colocar em prática a vontade dos Deuses; em seguida, como guardião das leis e dos costumes dos antepassados, aplicar a justiça segundo o direito natural e o direito estabelecido; julgar os crimes maiores, relegando os menores aos senadores; reunir o Senado e convocar o povo, dar seu parecer e executar as decisões da maioria.




Vila Romana

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