Durante a Idade Média, a vida espiritual na Europa ocidental foi dominada pela Igreja Católica. Não se admitiam divergências contra esse monopólio da crença. Os rebeldes e dissidentes, considerados hereges, ou se calavam ou eram simplesmente eliminados. Muitos foram queimados vivos nas fogueiras que o Tribunal do Santo Ofício, ou Inquisição, acendeu por todo o continente.
Nessa época, o poder dos Reis era praticamente o mesmo que o dos senhores feudais e o Estado Moderno ainda estava por ser criado. Na falta de um poder político centralizador, vigorava o conceito de cristandade, que designava o conjunto de países católicos em oposição ao mundo muçulmano e às regiões orientais não cristianizadas.
No Ocidente, ser cristão significava ser católico, obedecer às regras e aos princípios da Igreja de Roma. Como iremos ver, essa unidade católica sofreria profundas transformações a partir de 1517, com a Reforma Protestante iniciada por Martinho Lutero.
1. O conceito de Reforma
- Movimento do século XVI de contestação à Igreja Católica que provocou a quebra efetiva da unidade do pensamento cristão ocidental.
2. As principais causas da Reforma
- Religiosas: críticas ao comportamento do Clero e ao clima de corrupção dentro da Igreja. Novas interpretações de aspectos da Bíblia.
- Sócio-econômicas: ética religiosa mais adequada ao espírito do Capitalismo Comercial.
- Políticas: formação das Monarquias nacionais, auto-afirmação dos sentimentos nacionais.
3. Principais movimentos reformistas
- Luteranismo (Alemanha).
- Calvinismo (Suíça).
- Anglicanismo (Inglaterra).
4. A Contra-Reforma católica
- Movimento de reação da Igreja, face ao avanço do Protestantismo.
- Principais medidas da Contra-Reforma: Ordem dos Jesuítas, Concílio de Trento e reestabelecimento da Inquisição.
Martinho Lutero
Henrique VII
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